Conheça um pouco da histótira do Chevette...
A GM está presente no Brasil há mais de setenta anos, porém no princípio ela apenas importava automóveis de passeio e montava caminhões CKD (usando componentes importados). Em 1966 foi lançado o primeiro GM montado no Brasil com peças nacionalizadas, a Veraneio. Dois anos depois veio o Opala. Em meados de 1973 foi a vez do Chevette, uma ousada investida da GM no mercado dos compactos, onde a VW reinava absoluta com seu clássico (e ultrapassado) Fusca.
O seu sugestivo slogan da campanha publicitária de lançamento foi: "A GM não faria apenas mais um carrinho." O Chevette era idêntico ao Opel Kadett-C, lançado na Alemanha naquele mesmo ano, como a terceira geração de uma série de automóveis que teve mais duas gerações após o modelo C, sendo a última delas o "nosso" Kadett. Essas cinco gerações do Kadett eram projetos completamente distintos, somente o nome era mantido. O Chevette foi produzido também nos EUA (onde teve dois nomes: Chevrolet Chevette e Pontiac T-1000), Inglaterra (Vauxhall Chevette), Austrália (Holden Gemini) e Japão (Isuzu Gemini).
No Brasil o Chevette foi introdutor de dois importantes avanços tecnológicos: o comando de válvulas no cabeçote (OHC) e a correia dentada (até então os motores tinham comandos acionados por varetas). Ele teve várias versões de carroceria e acabamento e sete variações do seu motor, mas sempre manteve a saudosa tração traseira, hoje esquecida sob a acusação de roubar espaço e desperdiçar potência, mas que tornava o carro muito agradável de dirigir, sobretudo nas curvas, onde o controle era absoluto (vale lembrar que todas as BMW, Ferrari e Mercedes mantém a tração traseira).
O Chevette vendeu bem na maior parte da sua vida, atingindo o primeiro lugar no ranking em 1983, ano em que o modelo passou pela sua única grande remodelação, seguindo as linhas do Monza e em que os motores 1.6 passaram a ser de série.O Chevette foi um dos primeiros carros compactos da GM no mundo. Projetado na época da crise mundial do petróleo, se tornou um grande sucesso de vendas por ser pequeno e econômico, qualidades fundamentais na década de 70. De 1973 a 1993, período em que foi fabricado no Brasil, o Chevette passou por quatro transformações em seu desenho e inúmeras modificações em seu interior e em seu motor.
A partir de seu desenho original, notamos a primeira transformação em 1978. A frente foi mudada seguindo os modelos americano e europeu.foto Em 1979 surge o modelo hatch, mais estável do que o sedan devido a uma melhor distribuição de peso. As lanternas traseiras foram modificadas neste mesmo ano. Já em 1982, os faróis redondos foram substituídos por faróis quadrados e um ano mais tarde, a frente e a traseira receberam novos faróis e lanternas. Com um motor dianteiro e tração traseira, o Chevette se saía muito bem em estradas de terra, apesar da transmissão tomar muito espaço da parte traseira.
Mas isso não parecia incomodar seus fãs. O Chevette, assim como os demais carros de passeio produzidos pela GMB, é um projeto originário da subsidiária alemã da GM, a Opel, e que acabou tornando-se um “carro mundial”.Foi produzido de 1973 a 1981 na Europa com o nome de Kadett-C, onde agradou por ser um mercado receptivo para compactos, sobretudo na Bélgica, Holanda e Finlândia, países onde a Opel é mais “amada” que a VW.Nos EUA foi produzido entre 1976 e 1987. Em países da América do Sul podemos também encontrar Chevettes pelas ruas, pois a GMB o exportou por vários anos para países como Chile, Colômbia e Bolívia.
O modelo era o mesmo do destinado ao mercado interno, porém com pequenas diferenças de acabamento e motorização (o motor 1.4 continuou sendo produzido para exportação mesmo após ser retirado do mercado brasileiro). O Chevette teve diferentes configurações de carroceria, sendo que cada região teve predileção por um tipo distinto. Na Europa o preferido era o coupé, que só existiu lá, embora também estivessem disponíveis o quatro portas, o hatch duas portas (City), a perua (Caravan) e o Aero (que tinha uma bizarra configuração semi-aberta). Nos EUA só o hatch foi produzido, com três ou cinco portas (que só existiu lá).
No Brasil foi o sedan de duas portas o de maior sucesso, embora também tenham sido fabricadas as versões quatro portas, hatch três portas, perua e caminhonete. Escolha uma das opções O Chevette foi lançado com um motor 1.4 a gasolina que foi o primeiro montado no Brasil a ter comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada. Em 1980 ele recebeu uma versão a álcool, com ignição eletrônica de série (opcional no modelo a gasolina a partir de 82). Características básicas Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.
Diâmetro e curso dos cilindros: 82 x 66,2 mm Cilindrada: 1398 cm³ Ordem de ignição 1-3-4-2 Taxa de Compressão: 7,8:1 Potência máxima: 65 cv SAE* a 5800 rpm Torque máximo: 10,3 mkgf SAE a 3000 rpm Alimentação: Carburador simples de fluxo descendente. Características básicas Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada. Diâmetro e curso dos cilindros: 82 x 66,2 mm Cilindrada: 1398 cm³ Ordem de ignição 1-3-4-2 Taxa de Compressão: 10,5:1 Potência máxima: 69 cv SAE* a 5800 rpm Torque máximo: 10,4 mkgf SAE a 3000 rpm Alimentação: Carburador de corpo duplo.
Características básicas: Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada. Diâmetro e curso dos cilindros: 82 x 75,7 mm Cilindrada: 1599 cm³ Ordem de ignição 1-3-4-2 Taxa de Compressão: 12:1 Potência máxima: 82 cv ABNT a 5200 rpm Torque máximo: 12,8 mkgf ABNT a 3200 rpm Alimentação: Carburador de corpo duplo com o segundo estágio acionado somente em altas rotações. Características básicas: Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.
Diâmetro e curso dos cilindros: 76x55 mm Cilindrada: 998 cm³ Ordem de ignição 1-3-4-2 Taxa de Compressão: 8,5:1 Potência máxima: 50 cv ABNT a 6000 rpm Torque máximo: 7,2 mkgf ABNT a 3500 rpm Alimentação: Carburador de corpo simples. Tipo:Mecânica, pinhão e cremalheira. Câmber -0°15' a +1°15' Cáster 3° a 4°30' Convergência 2,5 mm a 4,5 mm ou 0°25' a 0°45' Muito Precisa. É capaz de esterçar mais do que a de qualquer outro carro, o que favorecia as manobras em espaços restritos. Dianteira - Independente com braço triangular superior, braço simples inferior, barra estabilizadora a partir de 83, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos. Traseira - Eixo rígido, braços tensores longitudinais, barra transversal Panhard, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos. A suspensão era bem calibrada e não sofreu grandes modificações ao longo do tempo. O carro era estável, difícil de desgarrar, mas o eixo rígido traseiro sacolejava em curvas com piso irregular, transmitindo falsa sensação de insegurança.
Disco na dianteira e tambor na traseira, acionamento hidráulico de dois circuitos independentes com servofreio a partir de 83. Freio de estacionamento na traseira acionado por cabos de aço. Os freios eram eficientes e de acionamento fácil. Sem tendências a travamento ou fadiga. Motor longitudinal com tração traseira transmitida por cardã.Relações Câmbio mecânico de 4 marchas 1ª) 3,746:1; 2ª) 2,157:1; 3ª) 1,378:1; 4ª) 1,000:1; Ré) 3,815:1; Diferencial) 4,100:1. Câmbio mecânico de 5 marchas (1.6) 1ª) 3,746:1; 2ª) 2,157:1; 3ª) 1,378:1; 4ª) 1,000:1; 5ª) 0,840:1; Ré) 3,815:1; Diferencial) 4,110:1 (Chevy 500), 3,900:1 (restante da linha). Câmbio mecânico de 5 marchas (1.0) 1ª) 4,280:1; 2ª) 2,310:1; 3ª) 1,480:1; 4ª) 1,000:1; ª) 0,900:1; é) 3,815:1; Diferencial) 4,880:1. Câmbio automático de 3 marchas 1ª) 2,400:1 ; 2ª) 1,480:1 ; 3ª) 1,000:1 ; Ré) 1,920:1 ; Diferencial) 3,900:1 (Chevy 500), 3,540:1 (restante da linha).
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